Guardiões da panaceia espiritual, desconfiados ante as maleitas que não enxergam, mestres da medicina metafísia, os chineses. Há que curar primeiro o espírito, logo se cura o corpo, uma só doença, uma única cura. Talvez por isso o nome em mandarim para electroencefalograma se aproxime da ideia de exame celestial. Tudo faz sentido, tudo se une onde tudo se separa: os nervos, todos eles, dão um nó no coração. Eis, pois, Maria Ondina Braga, professora na secção de português no Instituto de Línguas Estrangeiras. Ali chegou no Ano do Cão, em 1982. Disse-o no no seu livro «Angústia em Pequim».