«E teimo na minha terra: as ruas de Braga, cada esquina, cada pedra, quase. Um a um, vou transpondo os passeios estreitos das ruas velhas, tortas, a brancura das avenidas, as lojas, as igrejas, os largos. Ando por lá peregrinando. É noitinha, e os sinos das Trindades - tantos sinos, meu Deus! Os pardais esvoaçam, murmurantes nas tílias do jardim. Ando por lá e ninguém dá conta. Que coisa boa! Escusado falar, dizer que estou bem, ficar obrigada» [Maria Ondina, Estátua de Sal, página 166].