A Maria Ondina Braga escreveu em 1978 um livro lamentável, horrível de vulgar, que chega a doer de tão disforme face à sua escrita maravilhosa. É um diário, doméstico, profissional, social, de uma jornalista, talvez escritor e do Raúl, que faz de seu marido, e da Vânia e do Alexandre e da emancipação libertadora, e nem sei de que mais.
Sei lá porquê, fui deliberadamente buscá-lo para sofrer ao lê-lo, na banalidade de algumas páginas.
«Qualquer coisa que não a vida!», cita-o, ao Fernando Pessoa, neste seu verso de agonia. Sim, qualquer coisa mesmo.