Creio que não cometo uma inconfidência ao revelar que a Isabel Mendes Ferreira, a que conhecemos, entrevistou a Maria Ondina Braga. E teve a sensibilidade de descortinar na sua escrita «um discurso claro, doce, misterioso, algo panteísta, onde o lugar das pessoas vem primeiro que a ordem ds coisas». Quantas vezes me revejo, ao lê-la, nessa sua escrita singular, naquele modo de se viver só, ainda que não sozinho.