A automotora

«Parti na automotora das 8 e 30 da manhã. Comigo dezoito das internas, minhas alunas, rumo às suas casas no mesmo gozo de férias. Seguíamos juntas na automotora, com a diferença de eu vir, como as pessoas mais pacatas, sentadas no meu lugar, e elas na plataforma cantando e conversando com o revisor». É Maria Ondina, fazendo em Angola o caminho de Luanda à então chamada Vila Salazar. Claro que a automotora não é esta. Esta é minha.
P. S. O livro chama-se Eu Vim para Ver a Terra. A sua primeira obra em prosa.