Encontramos mensagens enterradas na correspondência que recebemos com conchas que a areia da praia soterrou. Hoje uma de Joaquim Emídio a dar-me conta de um artigo que escreveu no jornal O Mirante sobre a Maria Ondina Braga. «Durante muitos anos fui amigo e correspondi-me algumas vezes com uma escritora encantada chamada Maria Ondina Braga. Morreu a 14 de Março de 2003 com 71 anos e deixou uma Obra com mais de duas dezenas de volumes e muitas traduções de grandes escritores. Viajou muito pelo mundo mas foi morrer a Braga onde nasceu», escreve. Vou responder-lhe, explicando-me, mas antes quero vir aqui deixar esta admissão de uma falta. Estou triste comigo. Desconsidero quem por amizade se me dirige e sem saber que o estou a fazer. O texto completo do artigo está aqui. Com ele os meus remorsos.