Encerramento

Há momentos em que está dito quanto haveria para dizer. Comecei aqui em Maio de 2006, fui, quanto podia, deixando notas sobre o que o sentimento trazia em torno de Maria Ondina Braga. 
A sua obra, se bem que inexistente hoje para quem a quiser ler, o que auguro em breve dê lugar a publicação condigna, é objecto de estudos académicos, inclusivamente internacionais. 
O que eu poderia trazer aqui, como interrogação, face à sua vida e à sua escrita, a gerar equívoco, trairia a correcção com que procurei situar a modéstia do meu conhecimento. O essencial que pretendi, contribuir afinal para que a sua memória perdurasse, tornou-se inútil, atingido o resultado como fruto de todos os que, reunidos em torno da sua escrita. lhe restituíram presença.
Tempo, pois, de encerrar. A quantos tiveram a gentileza de ler, uma palavra final, a de gratidão.